A programação contou com a abertura do Semestre letivo da Pós-graduação, a mesa debate “A flexibilização na Educação e os Impactos para a formação em Serviço Social”, e a solenidade em homenagem in memorian à professora Luciana Cantalice.
Participaram da atividade estudantes de graduação, pós-graduação, assistentes sociais, representantes de entidades de classe e da ABEPSS e familiares de Luciana.
“Foi um momento de comemoração, mas, também de ressaltar o legado histórico deixado pela professora Luciana Cantalice através de suas referências no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão no Serviço Social da UFPB. De seus compromissos democráticos e interlocução com os sujeitos políticos e coletivos da categoria profissional, através de sua inserção nos espaços do CRESS-PB/ABEPSS no cumprimento das agendas políticas no âmbito do Serviço Social e da universidade brasileira”, destaca a professora Cláudia Gomes sobre a homenagem à Luciana.
Luciana Cantalice faleceu precocemente em novembro de 2022. Antes do falecimento, a docente estava construindo uma chapa que disputaria a presidência da ABEPSS. A atual gestão da entidade traz, no nome da chapa, uma homenagem à docente: “Em Luta, Seguimos Atentas e Fortes: Luciana Cantalice, Presente!”
Durante o evento, foi exibido um vídeo produzido pelo GEPET/UFPB em homenagem à docente. Assista:
“No Brasil, o Estado brasileiro tem operado no sentido de alterar o arcabouço jurídico-normativo da educação, a fim de viabilizar as requisições (jurídicas e orçamentárias) dos conglomerados no setor, a exemplo das mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB), da regulamentação da educação à distância (EAD), imposição do “novo” ensino médio, concessão de benefícios fiscais e da ampliação do montante de recursos do fundo públicos repassados para empresas “educacionais”, destaca Mauricélia, sobre sua exposição durante a mesa.
A docente destaca ainda que essas mudanças, juntas aos cortes e "reformas" fazem parte das táticas para flexibilizar a educação. “Tais estratégias são acompanhadas de cortes orçamentários para educação pública e de “reformas” destinadas a flexibilizar a formação em todos os níveis. Com a aprovação do novo ajuste fiscal, que pouco altera o anterior, a educação pública permanecerá drasticamente prejudicada. Com a aprovação do novo ajuste fiscal, que pouco altera o anterior, a educação pública permanecerá drasticamente prejudicada”, afirma.
Outra problemática da flexibilização do ensino superior é a desobrigação das instituições de ensino de garantirem pesquisa e extensão na oferta dos cursos, destaca Mauricélia. A docente também cita a expansão da EaD.
“Uma outra problemática diz respeito à expansão dos cursos EAD. É comprovado que a flexibilização da legislação pelo MEC impulsionou a formação nesta modalidade, visto que é mais rentável para o mercado do “ensino”, pontua.
Mesa de discussão sobre a formação
A presidenta da ABEPSS, a professora Erlenia Sobral (UECE), participou com a professora Mauricélia Cordeira (UFPB) da mesa “A flexibilização na Educação e os Impactos para a formação em Serviço Social". O debate foi mediado pelo professor Juary Chagas (UFPB).
Durante a mesa, foi exposto como o capitalismo contemporâneo tem expropriado direitos sociais e empresariado as políticas sociais, em especial a Educação. A professora Mauricélia abordou as determinações histórico-sociais incidentes no âmbito das políticas educacionais, na particularidade do capitalismo dependente.
“No Brasil, o Estado brasileiro tem operado no sentido de alterar o arcabouço jurídico-normativo da educação, a fim de viabilizar as requisições (jurídicas e orçamentárias) dos conglomerados no setor, a exemplo das mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB), da regulamentação da educação à distância (EAD), imposição do “novo” ensino médio, concessão de benefícios fiscais e da ampliação do montante de recursos do fundo públicos repassados para empresas “educacionais”, destaca Mauricélia, sobre sua exposição durante a mesa.
A docente destaca ainda que essas mudanças, juntas aos cortes e "reformas" fazem parte das táticas para flexibilizar a educação. “Tais estratégias são acompanhadas de cortes orçamentários para educação pública e de “reformas” destinadas a flexibilizar a formação em todos os níveis. Com a aprovação do novo ajuste fiscal, que pouco altera o anterior, a educação pública permanecerá drasticamente prejudicada. Com a aprovação do novo ajuste fiscal, que pouco altera o anterior, a educação pública permanecerá drasticamente prejudicada”, afirma.
Outra problemática da flexibilização do ensino superior é a desobrigação das instituições de ensino de garantirem pesquisa e extensão na oferta dos cursos, destaca Mauricélia. A docente também cita a expansão da EaD.
“Uma outra problemática diz respeito à expansão dos cursos EAD. É comprovado que a flexibilização da legislação pelo MEC impulsionou a formação nesta modalidade, visto que é mais rentável para o mercado do “ensino”, pontua.
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