Desde o início do atual governo, vem se configurando para as universidades públicas, um quadro de acirramento brutal da precarização das instituições e um ataque frontal a sua autonomia. O discurso que sustenta essas ações contra o ensino superior público é de que “em contexto de crise econômica e contingenciamento orçamentário, é preciso priorizar a educação básica”. Outro argumento é de “que os alunos que frequentam a universidade pública brasileira poderiam pagar pelos cursos” e, o principal é que “mexer na estrutura das universidades é dar fim ao domínio da esquerda”.
Este mote tem permitido diversas ações por parte do governo federal de retiradas de direitos adquiridos, como é o caso das URPs que em várias universidades, inclusive UFRJ e UnB, por decisão do TCU, tiveram o pagamento suspenso. Exemplo destas ações é a eliminação de 21 mil funções comissionadas e gratificadas, encaminhadas no dia 14/03/2019, que terão mais peso nas instituições de ensino federal (cargos de direção de ensino e funções comissionadas de Coordenação de Curso). Isso revela que o quadro é mais amplo e refere-se a uma luta maior quanto ao programa do atual governo que representa um segmento reacionário da nossa sociedade.
A ABEPSS entende que é papel das entidades representativas de categorias profissionais efetivar uma leitura crítica dos processos em andamento de modo a não criar divisões e enfraquecer a luta mais ampla em defesa da educação pública.
Por isso apoiamos a reitora da UFAL e assistente social, Valéria Correia, por entendermos o importante papel que a mesma e sua gestão vem realizando no sentido da defesa clara e posicionada diante dos ataques que a Universidade brasileira vem sofrendo.
A ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) convida você a se juntar a nós! Como membro, você terá a oportunidade de contribuir para o fortalecimento do ensino e da pesquisa em serviço social no Brasil.
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