Em novembro, será realizado o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), e a ABEPSS reafirma, em uma nota, o seu posicionamento crítico em relação à avaliação do ensino superior no Brasil. O documento também é um subsídio às Unidades de Formação Acadêmica Filiadas. No contexto atual, soma-se neste posicionamento as preocupações decorrentes da conjuntura pós-pandemia e dos rebatimentos do ensino remoto emergencial (ERE).

Na nota, a ABEPSS reforça posicionamentos que tomou ao longo dos anos em que critica a forma de avaliação do ensino superior no Brasil, como por exemplo o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), que “ranqueia os cursos, potencializa a educação como mercadoria nas universidades privadas incentivando a concorrência comercial, cria polarização entre centros de excelência e instituições periféricas indicando aumento ou não do número de recursos e investimento, culpabiliza e responsabiliza os/as alunos/as”. 

Sobre o ENADE, a avaliação da entidade é que o Exame foi capturado pela lógica mercadológica o que impacta diretamente na precarização da formação profissional do Serviço Social. 

Além disso, na nota, a entidade destaca os ataques que as universidades públicas vêm sofrendo com o atual governo, como a desvalorização da produção do conhecimento, do desfinanciamento e da desestruturação das agências de fomento à pesquisa, o que precariza a formação profissional e o tripé ensino-pesquisa-extensão. 

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