É de público conhecimento qual seja a função precípua desta entidade que diz respeito, dentre outros objetivos, a “(…) propor e coordenar a política de formação profissional na área de Serviço Social, (…) contribuir para a definição e redefinição da formação do assistente social na perspectiva do projeto ético-político profissional do Serviço Social na direção das lutas e conquistas emancipatórias (…)”.
Por isso, entendemos que o pronunciamento contundente a favor de uma proposta democrática é urgente e necessária e expressa nosso posicionamento ético-político em defesa do patrimônio acadêmico e socioprofissional do Serviço Social Brasileiro. Este patrimônio é produto das históricas lutas democráticas que a sociedade brasileira e o Serviço Social encamparam desde o movimento de reconceituação latino-americano e que permitiram a conquista – dentre outros importantes avanços – do pluralismo profissional.
Neste momento, um posicionamento inequívoco em defesa da democracia e contra o fascismo não significa uma defesa político partidária, senão a defesa intransigente dos valores e princípios que orientam nosso projeto profissional e que sustentam uma concepção de mundo sem opressões. Nesta disputa, o reconhecimento da liberdade como valor ético central; a defesa intransigente dos direitos humanos e a recusa do arbítrio e do autoritarismo; a ampliação e consolidação da cidadania; a defesa do aprofundamento da democracia; o posicionamento em favor da equidade e justiça social; o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; a garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas; o compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional e o exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física estão em sério perigo.
Por isso, estamos convencidas/os de que dizer NÃO AO FASCISMO é preciso, não como objetivo último, mas como condição necessária para continuarmos na luta por uma formação profissional de qualidade, na perspectiva de uma sociabilidade emancipada.
Quem é de luta, resiste!
ABEPSS – biênio 2017-2018
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