Nessa terça-feira, 7, a ABEPSS participou do lançamento do Comitê de Combate ao Racismo do Conselho Regional de Serviço Social do Ceará (Cress-CE). A atividade ocorreu na sede da entidade, em Fortaleza, e contou com a participação de assistentes sociais, professoras/es e estudantes. O Comitê tem o objetivo de ser um espaço de permanente diálogo e de ações na luta antirracista. 

O lançamento do Comitê contou com palestra da assistente social e professora Zelma Madeira, que é a atual secretária de Igualdade Racial do Estado do Ceará. Zelma falou sobre o racismo como fenômeno global, que a questão racial é inerente à questão social, e como o trabalho profissional da/o assistente social pode contribuir com a luta antirracista. Ela também destacou as ações de combate ao racismo desenvolvidas pelo Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e ENESSO.

Na oportunidade, no momento do debate, a coordenadora nacional de graduação da ABEPSS, Elivania da Silva Moraes, apresentou a Plataforma Antirracista, lançada pela associação em dezembro de 2022, durante o XVII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS), que ocorreu no Rio de Janeiro. 

“Destacamos os quatro pilares da plataforma antirracista, situando onde pode ser encontrada e os documentos que compõe a plataforma. O primeiro documento é o subsídio para o debate sobre a questão étnico-racial na formação em Serviço Social, divulgado em 2014. O segundo componente são as sugestões de bibliografias por área, composto por 12 áreas, e que pude perceber que foi uma  grata surpresa para os  participantes, que queriam esse apoio de referências bibliográficas. O terceiro documento que ressaltei foi o relatório de pesquisa com os programas de pós-graduação e destaquei o lançamento da plataforma no último ENPESS”, destaca Elivania. 

A Plataforma Antirracista está disponível no site da ABEPSS. Clique aqui e confira!

Elivania também destaca que a participação da ABEPSS foi extremamente positiva e que o lançamento do Comitê é de extrema importância para o debate da questão étnico-racial. “Como se trata de um comitê e não de um GT (Grupo de Trabalho), ele se propõe a ser um lugar de permanente diálogos e sobretudo de ações sobre essa importante pauta”, avalia.