A ABEPSS historicamente apoia e defende o direito de greve de trabalhadores/as e estudantes nas IES, cujas mobilizações têm garantido a própria sobrevivência do modelo de universidade que defende, com condições de articular ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, esta nota busca responder a algumas indagações que têm sido encaminhadas a nossa entidade e nela indicamos algumas reflexões e orientações sobre as atividades acadêmicas neste contexto. 

A greve é um direito constitucional. A abertura para o funcionamento excepcional de toda e qualquer atividade com o movimento paredista deve ser inteiramente dialogada com o Comando de Greve e com o Comitê de Ética da Greve, para onde devem ser dirigidas todas as propostas de programação próprias da greve, bem como a realização de atividades que se encontrem na configuração e limite dos 30% a funcionar do serviço essencial. 

A entidade ressalta que os cursos de graduação e pós-graduação podem realizar amplos debates coletivos com envolvimento de discentes, docentes, servidores técnicos administrativos e profissionais em torno da discussão sobre a educação no Brasil e os problemas que vêm sendo enfrentados pela universidade pública.

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