O real significado do teto de orçamento proposto pelo Governo Federal à CAPES, via Lei de Diretrizes Orçamentárias 2019, somado à publicação, no início do semestre de 2018, do Decreto nº 9.283, que estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no país, à criação do Grupo de Trabalho para regulamentar a Educação à Distância (EaD) na pós-graduação stricto sensu, publicada pela CAPES na portaria nº 132 no dia 05/06/2018 e, não muito distante, à regulamentação do Doutorado Profissional, através portaria nº 389, 23/03/2017, são a expressão da ofensiva contra a produção de conhecimento nas universidades públicas brasileiras realizadas pelo Governo Temer.
Os sucessivos ataques à produção de conhecimento na pós-graduação brasileira impõem profundos desafios à construção da pesquisa no Serviço Social e nos provoca a urgente tarefa de reafirmar nossas posições políticas e de construir coletivamente estratégias de enfrentamento ao projeto educacional hegemônico.
Por isso, a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social repudia o corte de orçamento da CAPES, a formação do GT para regulamentar a Educação à Distância (EaD) na pós-graduação stricto sensu, reafirma sua posição contrária ao Mestrado e Doutorado profissionais e posiciona-se em defesa do financiamento público exclusivamente à universidade pública e da formação presencial e de qualidade.
Compondo uma frente coletiva também subscrevemos a nota do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, que pode ser conferida no link: Nota contra cortes na CAPES.
Gestão Quem é de Luta, resiste!
Biênio 2017-2018
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