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“A educação deve ser vista para além do letramento formal (Freire, 2000) ou da formação para o mercado de trabalho. Sem deixar de contemplar essas características, é preciso enfatizar a existência, na sociedade brasileira, de uma disputa para que a educação, em todos os níveis, seja um espaço mais amplo onde se formem seres humanos autônomos, sendo o desenvolvimento do pensamento crítico condição imprescindível para tal. Esse nos parece o epicentro das divergências no diagnóstico dos problemas presentes na política de educação do Brasil contemporâneo e que se encontram em debate nesta edição”, destaca o editorial do periódico.

Como bem pontua o editorial, a política de educação está na ordem do dia da conjuntura brasileira e, entre os assuntos abordados na edição estão o desfinanciamento público da Educação, as lutas pela Revogação do Novo Ensino Médio (NEM – Lei nº 13.415/2017), cotas raciais, além de reflexões sobre o trabalho de assistentes sociais na política de educação.